O projeto MetNH3Energy, com orçamento de 3,5 M€, iniciou-se a 1 de agosto de 2025 e tem uma duração de 36 meses. Conta com 26 participantes, sendo um deles o IPQ e o PTB – Laboratório Nacional de Metrologia da Alemanha, é o coordenador.
A União Europeia (UE), através do seu Pacto Ecológico, pretende atingir a neutralidade carbónica até 2050, substituindo a utilização de combustíveis fósseis por fontes de energia renováveis. O hidrogénio (H₂) é um “combustível limpo”, produzido por eletrólise da água ou por conversão do metano.
No entanto, o transporte e o armazenamento de hidrogénio são problemáticos; pois trata-se de um gás explosivo que se torna líquido apenas a temperaturas muito baixas (-253 °C). Uma alternativa seria realizar o transporte de hidrogénio sob a forma de amoníaco (NH₃), que não é explosivo e se encontra no estado líquido a temperaturas bastante mais elevadas (-33 °C).
Para isso, será necessário realizar estudos uma vez que existem ainda muitas lacunas críticas na infraestrutura atual, para utilizar o amoníaco como vetor energético do hidrogénio.
Este projeto abordará essas questões, fornecendo novos materiais de referência para poluentes prioritários e determinando métodos de monitorização rastreáveis para quantificar com exatidão fugas de amoníaco. Serão desenvolvidas técnicas de monitorização de emissões rastreáveis e em tempo real, de forma a compreender o efeito das impurezas na formação de poluentes.
Espera-se que este trabalho apoie toda a cadeia de valor do hidrogénio, melhorando o comércio de amoníaco, a monitorização de emissões e a deteção de fugas, beneficiando as empresas e contribuindo para os objetivos de sustentabilidade da UE.
Consulte a notícia completa aqui: MetNH3Energy – A metrologia como suporte ao uso do amoníaco em aplicações emergentes